Bodas de Ouro Sacerdotais - Pe. Custódio Pinto, CMF

18-07-2021
O Padre Custódio Rodrigues Pinto, da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, vulgo Claretianos, celebrou as suas Bodas de Ouro Sacerdotais a 11 de Julho de 2021. Natural do Lugar de Crasto, em Perosinho, frequentou a catequese paroquial, sentiu o apelo ao sacerdócio nesta mesma Igreja Paroquial. Entrou para o Seminário dos Carvalhos, tendo acabado os seus estudos em Lisboa. Foi ordenado presbítero na Sé do Porto, a 11 de Julho de 1971, por considerar que «a minha vocação é fruto de um acompanhamento quase familiar de muitos padres que foram da Diocese do Porto e eu próprio sou filho desta Diocese do Porto». 


Na semana seguinte, a 18 de Julho de 1971, celebrou Missa Nova na Igreja Paroquial, com grande pompa e circunstância, da qual recorda «os belíssimos e elaborados tapetes de flores que as gentes de Perosinho fizeram desde Crasto até à Igreja».

Passados 50 anos, neste mesmo dia 18 de Julho, a Paróquia de Perosinho recebeu novamente o Padre Custódio em dia de festa. Por isso, o Padre Custódio presidiu à Eucaristia da Festa de Nossa Senhora do Carmo, que foi concelebrada pelo Padre Manuel Ribeiro, Pároco, e pelo Frei José Manuel, também natural de Perosinho.

Depois da homilia, o Padre Custódio, dirigiu umas palavras à Comunidade, agradecendo o gesto e o convite para ali estar, bem como a simplicidade e verdade da celebração. Partilhou, também, um pouco da sua experiência e de como sentiu o apelo para se tornar padre e de como as gentes de Perosinho foram importantes para isso. Por fim, terminou com um pequeno trecho de uma Carta de São Francisco Xavier a Santo Inácio de Loyola, dizendo:
«É famosa a Carta de S. Francisco Xavier a S. Inácio de Loiola, escrita em 1540, nas Ilhas Maurícias ou Ilhas do Mouro, como eram chamadas então, quando ia a caminho da Índia:

“Não me recordo jamais de ter recebido tantas e tão continuadas graças espirituais como nestas ilhas e sentido tão pouco as fadigas corporais”, de tal forma que “seria bem melhor chamar-lhes ilhas da esperança em Deus e não como lhe chamam Ilhas do Mouro”.

Poderíamos dizer que a Ilha do Mouro é a dolorosa experiência de angústia e desilusão perante espectativas frustradas... que se pode abater sobre qualquer sacerdote e sobre qualquer cristão no decorrer da sua vida.

Mas o Espírito do Senhor vem sempre em nossa ajuda, assiste-nos, modela-nos sujeita-nos a um processo de caminhada interior, e a desolação muitas vezes cede o lugar à consolação, à esperança, provocando avanços, novas perspetivas, maturidade espiritual.

Que, também em nós, a Ilha do Mouro se transforme, pela ação do Espírito Santo, em Ilha da Esperança em Deus».

A Paróquia de Perosinho ofereceu ao Padre Custódio uma estola com os símbolos de Nossa Senhora do Carmo, que ele muito agradeceu, dizendo: «a partir de agora será a minha estola preferida». O grupo de Acólitos ofereceu um ramo de flores, que o Padre Custódio ofereceu a Nossa Senhora do Carmo 

Damos graças a Deus pelo dom da vocação e da vida do Padre Custódio.

 

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